Acredito que toda mulher nasce com uma natureza submissa,
assim como todo homem nasce com uma natureza dominadora. No entanto, vivemos
num mundo em que a mulher é obrigada a assumir uma postura dupla: ela precisa agir
como homem ao ser bem sucedida em um emprego que dê a ela status, precisa
prover a casa, e agir de forma dominadora em diversas ocasiões, e além disso,
precisa cumprir seu papel como mulher que é cuidar da casa, do companheiro, dos filhos caso tenha, cuidar de sua aparência.
Em contrapartida, os homens são educados de maneira a se tornarem submissos,
assumindo uma postura complacente diante de relacionamentos, muitas vezes sendo
subservientes.
Não sou contra a mulher querer fazer parte do mercado de
trabalho, eu mesma sou graduanda em uma faculdade e atuo no mercado, com a
devida autorização de meu Dono e por opção, embora minha jornada de trabalho
seja bastante reduzida. Apenas não acredito que seja papel da mulher tomar as
rédeas de tudo. Nosso organismo, nossa biologia é totalmente diferente da do homem,
o que torna mais penoso para nós ter uma rotina tão intensa quanto o mundo
exige hoje em dia. Sofremos de tpm, cólicas, enxaquecas, dores relacionadas a
hormônios que os homens não sofrem. E muitas vezes temos que cumprir com as
diversas obrigações que as ditas feministas trouxeram para nós com o passar das
gerações durante esses momentos de mal estar.
Isso não nos torna o sexo frágil, somos apenas diferentes dos homens. Para
eles, devido a sua biologia, é muito mais fácil levar uma vida atribulada em
negócios, com diversas viagens de trabalho, horas prolongadas em escritórios e
reuniões.
Há um tempo atrás li uma pesquisa feita em diversos países
do mundo que afirmava que a mulher contemporânea é muito mais infeliz que nossas
avós, bisavós. Que essas “conquistas” todas nos trouxeram mais problemas e
insatisfações do que quando éramos “apenas” donas do lar.
Somos todos iguais por sermos seres humanos, porém diferentes
em nossas fisiologias e relógios biológicos devido a fatores como hormônios e
constituição física.
No mundo BDSM vemos vários ditos Dominadores e várias ditas
submissas que assim o são para expressarem uma vontade de encontrar algo que os
complete devido às suas naturezas. No entanto, vejo muitos relacionamentos
superficiais, sem compromisso, e vejo muitas mudanças: submissas que pulam de
Dominador em Dominador e Dominadores que trocam de submissas com bastante
freqüência. Na minha opinião isso ocorre porque os relacionamentos não são satisfatórios
por não existir um comprometimento maior
entre as partes envolvidas à uma das verdadeiras intenções da cultura: buscar a
essência interior e pessoal.
Homem e mulher possuem essências diferentes, porém
complementares. Um está inserido no outro, e quando essa união ocorre verdadeiramente,
essas energias se amálgamam.
O homem é responsável pela submissão de sua mulher, assim
como a mulher é responsável pela Dominação do homem. O verdadeiro Dominador é
aquele que inspira na mulher a submissão, e a verdadeira submissa é aquela que
inspira no homem a Dominação. O relacionamento D/s deve ser construido no dia a
dia, com dedicação e afinco, de forma que um ajude o outro a buscar sua
essência, que um ajude a outro a crescer, e dessa forma, duas almas se tornem
apenas uma. Assim é construído o verdadeiro amálgama, e a energia se torna
única e Soberana.
Homem e mulher são como positivo e negativo, claro e escuro,
dia e noite, calor e frio, fogo e água, yin e yang: opostos e complementares.
Quando realmente unidos, não encontra-se começo nem fim, não se sabe onde um
começa e o outro acaba.
Por esse motivo, sou contra sessões BDSM descompromissadas,
assim como no mundo baunilha sou contra sexo casual. Sou contra um Dominador
ser poligamico, pois o amálgama só pode existir entre dois seres. Sou contra
uma mulher Dominadora e um homem submisso, pois isso vai contra a essência. Sou
contra, mas respeito as escolhas individuais de cada um e não julgo, pois não
sou melhor do que ninguém para fazê-lo.
Por esse motivo, sou a favor do homem ser o pilar de
sustentação material e administrativo de uma casa, seu domínio, seu território.
É dever dele prover e proteger. Assim como sou a favor da mulher ser o pilar
emocional e de organização do território de seu companheiro, cuidando do
domínio sob o qual vive, mantendo-o limpo e organizado, cuidando da alimentação
e do bem estar de seu companheiro.
E que fique registrado que não é intenção minha criar
polêmica, ou abrir uma discussão infindável com esse post, estou apenas
expressando minha forma de sentir e pensar.
Amei seu canto... Lindo!
ResponderExcluirVisita o meu...
http://natyeeumavidadepaixao.blogspot.com.br/
Bjinhos mil!
Natye*
Gostei de seu texto.. seguindo vc..posso?
ResponderExcluirBjos da lua..
=)
Claro que pode seguir.
ExcluirO blog está um pouco desatualizado, pois a vida anda muito corrida, estamos em uma fase de mto trabalho.
Muito obrigada pelo comenentário.